ALCANÇANDO OS PERDIDOS!
Texto: Isaías 62:1 – Mensagem 6– Mateus 9:35-38
Introdução
- Uma das mensagens que nunca devem ser deixadas de lado é com certeza a de que somos a Igreja de Jesus, que somos filhos do rei, amados por Deus, geração eleita, mas que existe uma multidão de milhares, milhões e até bilhões de pessoas que estão perdidas.
- Se você morresse hoje, sinceramente para onde você irá? Enquanto eu e você vamos para o céu, morar com Jesus, os perdidos estão condenados ao inferno, e a morte eterna. Talvez você não acredite, mas há um número incontável de pessoas que terão este triste desfecho.
- Uma expressão me chama a atenção em Mateus 9:35-38, quando no v.36 diz que Jesus vê uma multidão de pessoas que se sentem como ovelhas sem pastor. Para você ter uma idéia, a ovelha é tão ovelha que ela é presa fácil quando não tem um pastor guiando a vida dela. O ser humano também quando está sem Jesus é como uma ovelha que não sabe se virar sozinha. Ovelha sem pastor é alguém perdido. E quantas ovelhas sem pastor Deus tem colocado em sua vida?
- Já acompanhei casos de pessoas que se perderam. Que foram fazer trilha no meio da mata e se perderam. Dias desses em nossa região aqui em Rio Preto, uma pesquisadora da UNESP se perdeu com seu assistente. E foram horas e até dias tentando resgatá-los, até que depois de quase se pressentir a morte deles, foram localizados praticamente desfalecidos. Estavam perdidos e alguém foi resgatá-los.
- Existe uma urgência em alcançarmos os perdidos. Mas para tal proeza precisamos compreender o texto da Bíblia para podermos alcançar quem está se perdendo. Como?
I - LEVANDO A MENSAGEM DO EVANGELHO
- Qual é o principal fim dos seres humanos? Sabemos que todos foram criados para viver para a glória de Deus. Mas, além disso, ele nos formou para conhecermos a Deus e fazê-lo conhecido. É a responsabilidade de compartilhar as verdades de Deus que são representadas pela palavra Evangelho.
- A estratégia de Jesus era muito simples, ele ensinava, pregava e curava as pessoas de suas mazelas e problemas. Hoje as igrejas que conseguem alcançar vidas, jovens, adolescentes, enfim, são ministérios que estão resgatando este princípio.
- A Igreja não é um lugar apenas para você se satisfazer, construir família e depois envelhecer e ganhar uma placa como emérito em alguma área. Nossa missão é pregar a mensagem do Evangelho (Marcos 16:15; Mateus 28:19).
- O perdido precisa ouvir o Evangelho. E era justamente o que Jesus fazia, pois ele através do ensino, pregação e curas demonstrava as pessoas a mensagem da salvação.
- O que leva uma pessoa para o céu é sua crença pessoal em Jesus Cristo como senhor e salvador, como enviado de Deus para pagar na cruz o preço dos nossos pecados, e nos reconciliar com Deus, nos dando a vida eterna. Para que isso se torne realidade em nossas vidas, temos a graça de ter levado as pessoas a mensagem do Evangelho.
II – FAZENDO A DIFERENÇA NA VIDA DAS PESSOAS
- O mais importante que devemos entender do tema não me calarei, e da pregação de hoje que devemos alcançar o perdido é afirmar que Deus nos criou para fazermos diferença. Jesus prega, ensina e cura, porque ele queria fazer diferença na vida das pessoas que não conheciam a Deus.
- Pense que o perdido é alguém que está afastado de Deus. Que sua vida está sendo direcionada e influenciada por satanás e seus demônios. Que ela está sem esperança e sentido para sua vida.
- Fazer diferença é nos inserirmos na vida das pessoas, é levarmos elas até o pastor Jesus Cristo. É demonstrarmos que nos importamos com essa vida. O melhor evangelismo não é o que tem dança, muita musica, teatro, mas sim quem consegue fazer diferença na vida de uma pessoa.
- Contei que certa vez um menino caminhava pela areia da praia a recolher estrelas do mar que estavam atoladas na areia. E naquele trecho havia uma multidão de estrelas. Então, aquele menino pelo caminho jogava na água a estrela que estava em seu caminho. Alguém o questiona dizendo que não valia a pena o esforço. Mas então o menino afirma que sim, pois fez diferença na vida de uma estrela do mar.
- O mundo precisam de pessoas que façam a diferença, que realmente abençoem e ajudem os perdidos a entenderem a Palavra de Deus e a conhecer o caminho da salvação.
III - TENDO SENSIBILIDADE E CONSCIÊNCIA MISSIONÁRIA
- Os vv.36-38 me tocam, não pela beleza poética, não pela cena em si, mas pela sensibilidade que Jesus tem em ver a condição humana, e também pela sua consciência missionária. É isso que falta em nossas vidas. Só não nos calaremos se tivermos sensibilidade e consciência missionária.
- A sensibilidade é o amor, compaixão pelos perdidos. Na verdade Jesus se coloca no lugar das pessoas perdidas. Pois pense como deve ser difícil enfrentar o desemprego sem Deus, agüentar as lutas da vida, vestibular, enfermidades, problemas de ordem emocional sem Jesus? Realmente é impossível.
- Temos que ter a sensibilidade que pela graça de Deus fomos alcançados e que multidões não tem o mesmo privilégio que temos. Mas além de sermos pessoas sensíveis que é expressa pela palavra: compadeceu-se delas, que no grego original tem o sentido de dor nas entranhas.
- Alcançar os perdidos deve gerar em nós consciência missionária. O mundo é a seara de Deus, é o local onde praticamos e exercemos a obra de Deus. Mas não existe obra missionária, evangelização e muito menos uma Igreja sem trabalhadores.
- É impossível seu pastor ou o missionário do presbitério converter as pessoas, discípula-las para o ministério cristão e ainda pastorear você. É preciso que todos façamos a nossa parte. Ao nos mandar orar por trabalhadores Jesus está nos ensinando a termos consciência missionária. Será que temos essa sensibilidade e consciência?
- Pode ser que alguns tenham. Mas a maioria gasta mais em coca cola do que em oferta missionária. Muitos de nós falamos mais do time do que de Deus. Muitos de nós trabalhamos por nossos projetos e esquecemos o grande e maravilhoso projeto de Deus de mudar vidas, de resgatar o perdido e transformá-lo em um abençoado e vencedor.
Conclusão
- O mundo inteiro não pode ser salvo, mas os perdidos podem ser alcançados através de pessoas que acordem para a responsabilidade de ser cristão. Somos o salva vidas da piscina e da praia. Não podemos aproveitar como as pessoas, mas um dia, chegará o momento das honrarias e da bênção de entregar a Deus aqueles que conseguimos salvar. Em nome de Jesus, amém.
Escrito em Brasília, 15 de fevereiro de 2010. Pr. Gilbean Ferraz
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