É muito comum as pessoas embarcarem em um trem e ao final do trecho perceberem que entraram na estação errada, é muito comum, após um dia de estresse, no meio de um ônibus lotado o cidadão descobrir que está indo para o sentido contrário ao seu objetivo. Quantas vezes alguém acelerou a 120 km/h em uma rodovia e depois de 40 minutos revoltou-se porque não viu a placa dizendo: para São Paulo vire no acesso 445. São situações do cotidiano que nos ensinam muitas coisas. Podemos estar errados em nossas escolhas, não na escolha da faculdade, da camisa nova que compramos, mas sim nos propósitos de nossa vida. Parece-nos que como seres humanos temos a facilidade de optar pelo errado pensando ser o certo.
Viver no século 21 é uma dádiva especial por muitos motivos que alenco a seguir: Somos a geração da globalização e integração dos povos; somos a era dos avanços tecnológicos, cientificos e medicinais; somos uma sociedade que mesmo tendo graves problemas de ordem ambiental, econômica e social, nunca se viveu tão bem no que tange a expectativa de vida, acesso a cultura, lazer e outras maravilhas que poderiamos enumerar até amanhã. São coisas positivas!
Mas somos uma geração de pessoas que optam em embarcar no trem errado e conscientemente fazer essa viagem, dizendo que tudo bem, não tem problema perder o trem, podemos embarcar na linha certa depois. Porém o erro que se comete é crucial, pois não estamos falando da viagem Corinthians a Itaquera, que é um trecho comum no metro de São Paulo, mas sim a viagem da vida.
No que reside a falácia humana nesse sentido? Preferimos acreditar que o ser humano é o que é devido a milhões de anos a humanidade, que na ocasião ainda não era, ter dominado o fogo. Preferimos defender como verdade absoluta que o fato dos humanos terem aprendido a cozinhar seus alimentos o fez se tornar a ponta da cadeia alimentar, social e intelectual; preferimos defender que o mundo existe como obra de uma grande explosão aleatória e inexplicável que ocorreu uma vez ou que ciclicamente acontece; preferimos defender a tese que a vida é fruto de um infortúneo contextual (ambiente propício) do que reconhecer que uma mente inteligente a quem chamo de Deus e Pai de Jesus Cristo resolveu criar e preordenar todas as coisas. Sinceramente se alguém nos dissesse que o carro que usamos em nosso dia-a-dia surgiu, que se criou, que se fez, que começou como um carrinho de rolemam e chegou ao que é hoje graças a ação do tempo (milhoooooões de anos) e de fatores de seleção natural. Diríamos a essa pessoa: por favor, procure o engenhero "fulano", o designer "beltrano" e se retrate com ele, pois toda criação tem um criador.
Mas em que sentido isso é um erro por parte das pessoas? Talvez seja o seu caso, ou de alguém que você conhece. O erro está em excluir Deus de sua vida, de não considerá-lo em suas escolhas e decisões, em não perceber que acima das estrelas está Deus que mesmo estando tão alto e sublime, está bem perto de quem chamar ou precisar de sua ajuda, para corrigir a rota de sua vida.
Dizem que errar é humano, pode ser, mas permanecer no erro e conscientemente, vocês já sabem o que é! Por isso espero que aqueles que são sensatos e inteligentes revejam suas condutas e chamem esse Deus maravilhoso para direcionar suas vidas. Só vive no erro quem quer, só continua na viagem errada quem realmente não deseja compreender aquilo que Deus tem para sua vida. A Bíblia tem um versículo bem legal: O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Provérbios 16:1. Pense, reflita e procure ajuda em uma Igreja comprometida com a Palavra de Deus e busque aprender mais sobre o caminho da verdade, o caminho certo que reside na pessoa salvadora de Jesus Cristo.
Com amor e responsabilidade, Pr. Gilbean Ferraz
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