PROVANDO DA SOBERANIA DE DEUS!

PROMESSAS PARA OS QUE AMAM A DEUS - PROVARÃO DE SUA SOBERANIA 

“Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. (Jó 42:2 NTLH)

INTRODUÇÃO 

- O mês de junho na Noite da Esperança será para aquecer nossos corações, renovar nossas  forças e nos fazer confiar plenamente em Deus, pois falaremos sobre promessas.

- Quando confiamos em Deus e em suas promessas nossa vida ganha uma nova dinâmica, as coisas fluem e alcançamos as bênçãos de Deus para nossas vidas. 

- Promessas para os que amam a Deus. São muitas, estão por toda a Bíblia, valeram para os dias antigos e estão em vigência em nossos dias. Na realidade quando voltamos os nossos olhos para as Escrituras, estamos olhando para as revelação de Deus para a humanidade. E nessa revelação temos promessas de Deus para aqueles que o amam.

- Neste sermão meditaremos sobre a primeira promessa para os que amam a Deus. Eles provam da soberania de Deus em sua vida. 

- O que significa isso? Soberano? 

- adj. Capaz de exercer o poder de maneira extrema; que possui suprema autoridade: soberana rainha; verdade soberana. Que conserva ou carrega o poder; que retém o poder; que domina; dominador. Cujas ações e/ou consequências são poderosas. Figurado. Que alcança o grau mais elevado; que se consegue notar; notável ou magnífico. Figurado. Que se pode caracterizar pelo excesso de soberba ou arrogância; altivo. (Etm. do latim: superanus).

- Dentro da doutrina cristã existe uma sobre Deus e seus atributos. E um deles é sua soberania, que é o fato dele ser soberano. 

- Precisamos nos lembrar que Deus é acima de todos, tem o controle de tudo, conhece e sabe de todas as coisas, tem poder para agir na história humana. Na realidade a vida está em suas mãos, o começo, meio e fim. 

- Em que sentido provamos da soberania de Deus? Os que amam a Deus convergem sua vida, a harmonizam e se sujeitam a soberania de Deus em suas vidas. E isso tem implicações, resultados e consequências. 

- Quando provamos da soberania de Deus, não importa o que ocorra, como se desenrole, no final tudo se encaixa, se ordena, pois ele é soberano, ele está no controle. 

- Neste sermão quero refletir com vocês em Jó 42:2. Neste versículo encontramos a experiência de um homem que amava a Deus e que experimentou da soberania de Deus em sua vida. Que mesmo passando pelo vale do sofrimento, ao longo da jornada percebeu a mão soberana de Deus em sua vida. 

- Provar da soberania de Deus significa: 

1. Conhecer a Deus mais do que antes 

- Uma das histórias mais interessantes da Bíblia, a saga de Jó. Se voltarmos ao texto bíblico perceberemos quem era Jó. 

- Na terra de Uz morava um homem chamado Jó. Ele era bom e honesto, temia a Deus e procurava não fazer nada que fosse errado. e era dono de sete mil ovelhas, três mil camelos, mil bois e quinhentas jumentas. Tinha também um grande número de escravos. Enfim, Jó era o homem mais rico de todo o Oriente. Os filhos de Jó iam às casas uns dos outros e davam banquetes, cada um por sua vez. E as três irmãs eram sempre convidadas para esses comes e bebes. Quando terminava uma rodada de banquetes, Jó se levantava de madrugada e oferecia sacrifícios em favor de cada um dos seus filhos, para purificá-los. Jó sempre fazia isso porque pensava que um dos filhos poderia ter pecado, ofendendo a Deus em pensamento. (Jó 1:1, 3-5 NTLH).

- Jó era gente boa, um homem de família, religioso, acreditava em Deus, tinha uma fé sincera. Até mesmo Deus enaltece a conduta de Jó. Aí o Senhor disse: — Você notou o meu servo Jó? No mundo inteiro não há ninguém tão bom e honesto como ele. Ele me teme e procura não fazer nada que seja errado. (Jó 1:8 NTLH).

- Porém, quando Jó perde saúde, bens e família o mesmo passa por momentos terríveis de angústia, questionamentos e autocomiseração. Mas acima de tudo, ao final, após reconhecer a soberania de Deus, Jó faz a seguinte confissão de fé para Deus. 

- Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos. (Jó 42:5 NTLH)

- Só se prova da soberania de Deus de fato, pessoas que buscam a Deus e que desejam conhecer mais o Senhor. O conhecimento de Deus nos faz seguros, de que não importa o tamanho da tempestade, da dificuldade, mas em nossa vida tudo se encaixará pois servimos ao Deus soberano que sabe o que é melhor para nossas vidas. 

- Quanto mais o conhecermos mais firmes estaremos! 

- Será que estamos fraquejando, vivendo determinadas situações porque conhecemos a Deus apenas de ouvir falar?  Será que que nossa experiência com Deus é meramente de informação que recebemos de um pastor? Através dos hinos e louvores que entoamos, ou de fato conhecemos a Deus? 

- Jó reconhece que agora viu Deus. E o ver Deus nos dá segurança diante das dificuldades, nos traz paz no meio da tribulação, nos enche de esperança mesmo que estejamos envoltos a desesperança, nos dá a certeza da vitória, pois quanto mais conhecemos a Deus mais sabemos na prática que nenhum dos seus planos podem ser frustrados. 

-Gostaria de compartilhar a experiência do garotinho Silas. Vejamos como é importante conhecer ao Senhor: http://youtu.be/sfQSLyhz6sI

- Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra”. (Oséias 6:3 NVI). 

2. Depender de Deus em todas as horas 

- Na história de Jó, percebemos um homem que perdeu tudo. E quando se perde tudo o que se considera caro, ou a pessoa se revolta contra tudo, ou aprende a depender de Deus. No caso de Jó ele decidiu depender de Deus. Ele diz, bem sei que tudo podes. 

- Geralmente o ser humano é altivo. As pessoas dizem: eu posso, eu consigo, eu vou. Mas na realidade isso é um erro. Na realidade vivemos o tempo em que as pessoas se consideram capazes, que não precisam de Deus. A própria literatura atesta isso com milhares de livros de auto ajuda. 

- Hernandes Dias Lopes disse que a "psicologia de auto ajuda está na moda. As livrarias estão empanturradas de livros que dizem que você é forte, você tem a força, você é capaz, você é um gigante adormecido. A verdade, porém, é outra. Nós somos fracos. Temos fraquezas físicas, emocionais, morais e espirituais. A questão não é auto ajuda, mas ajuda do alto. Nosso socorro vem do Senhor. Nossa força está no Altíssimo Deus, criador e sustentador do universo. Embora, sejamos fracos, somos mais do que vencedores em Cristo Jesus". 

- Jó aprende a depender de Deus. Pois chegou um momento em que Jó não possuía mais recursos, possibilidades e pessoas. Só lhe restava se entregar nas mãos de Deus. 

- As pessoas que provaram da soberania de Deus em sua vida, no sentido de verdadeiramente sua vida ser vivida no que Deus está estabeleceu, requer dependência total e irrestrita. 

- Não precisamos chegar ao fundo do posso para dependermos de Deus. Mas tenho o testemunho de uma jovem, Bianca Toledo, que aprendeu a depender de Deus no extremo de sua vida. 

http://youtu.be/bohpY_4ESI8

- Na realidade quando dependemos de Deus sabemos que se está chovendo, se está sol, se deu certo ou errado algo, pouco importa, ele está no comando, ele é soberano sobre todas as coisas. E quem ama a Deus desfruta dessa soberania com alegria crendo no que Paulo escreveu aos Romanos: 

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. (Romanos 8:28 NVI).

3. Desejar com fé os planos de Deus 

- Com certeza a experiência de Jó foi traumática. Sinceramente não desejo que ninguém chegue ao extremo da experiência de Jó. Mesmo passando pelo vale, vivendo por um certo período de tempo uma vida atribulada, Jó aprendeu e entendeu que existem os planos de Deus. Que a soberania de Deus está no fato dele ser o autor e consumador de todas as coisas. 

- Saber disso, deve gerar em nós desejo de entender os planos de Deus para nossas vidas. 

- Muitas vezes desejamos nossos planos, queremos que nossa vontade prevaleça, sonhamos que tudo se resolva em nosso tempo, de nosso jeito. Porém, a Palavra de Deus nos aponta para a verdade de um Deus que é soberano, e que tem seus próprios planos. Os quais foram determinados pelo Senhor para nossas vidas. 

- Jeremias 29:11 relata essa verdade: Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro. (Jeremias 29:11 NVI).

- Não há problemas em crermos e defendermos a soberania de Deus. Evidente que é difícil explicar para um incrédulo, ou até mesmo um ateu, a bomba nuclear, crianças morrendo de fome na África, violência, mazelas, guerras, mortes, enfim, todas as desgraças que há nessa terra. Mas a esposa que dou a essas e outras questões é que cada ser humano será julgado por Deus que está no controle de tudo.

- Em nenhum momento Deus não deixou de ser soberano. Ele reina sobre todas as coisas. Mas temos que nos lembrar que um dia todas as coisas serão julgadas por Deus. 

- Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem. Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau. (Eclesiastes 12:13, 14 NVI).

- Deseje viver os planos de Deus para sua vida. Não viva a vontade permissiva de Deus, viva no centro do seu querer. Os planos de Deus são melhores. Não há nada melhor do que viver aquilo que Deus determinou para nossas vidas. E crer na soberania de Deus é ter fé que seus planos seus melhores, e que não somos folhas ao vento, mas somos barcos sendo guiados por Deus. 

- Não sei o que o futuro nos reserva, como será o dia de amanhã. A única coisa que sei é que os que crêem em Deus através de Jesus Cristo, que procuram viver a Palavra de Deus em sua vida, que amam a Deus acima de todas as coisas, vivem em tudo os planos de Deus, os quais não podem ser alterados ou frustrados. 

- Há um hino cristão que expressa muito bem esse meu sentimento. O qual compartilho com você: Nem sempre será prá o lugar que eu quiser, que o Mestre tem de mandar;É tão grande a seara já a embranquecer, a qual eu terei de ceifar.

Se pois a caminho que nunca segui, a voz a chamar-me eu ouvir, Direi: Meu Senhor, dirigido por Ti, irei Tua ordem cumprir.. Eu quero fazer o que queres Senhor; serei sustentado por Ti. E quero dizer o que queres Senhor, que o servo Teu deva dizer.Eu sei que há palavras amor e perdão, que aos outros eu posso levar; Porque nas estradas dos vícios estão perdidos que devo ir buscar. Senhor, se com Tua presença real Tu fores prá fortalecer. Darei a mensagem de servo leal, farei meu Senhor, meu dever. Eu quero fazer o que queres Senhor; serei sustentado por Ti.

E quero dizer o que queres Senhor, que o servo Teu deva dizer. Eu quero encontrar um obscuro lugar na seara do meu bom Senhor Enquanto for vivo, sim vou trabalhar em prova do meu grato amor. De Ti meu sustento só dependerá, Tu pois hás de me proteger, A Tua vontade, sim minha será, e eu pronto o queres a ser. Eu quero fazer o que queres Senhor; serei sustentado por Ti. E quero dizer o que queres Senhor, que o servo Teu deva dizer. Carrie E.Rounsefell (1861 - 1930) 

Mary Brown (1850 - 1900) e Charles E.Pryor (1856 - 1927). 

- E após entender isso, vejamos como foi o fim de Jó. De que vale a pena viver os planos de Deus, de que vale a pena provar da soberania de Deus. E que de fato as pessoas que amam a Deus por terem um relacionamento com o Senhor desfrutam em sua vida dessa certeza.

- Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes. Todos os seus irmãos e irmãs e todos os que o haviam conhecido anteriormente vieram comer com ele em sua casa. Eles o consolaram e o confortaram por todas as tribulações que o Senhor tinha trazido sobre ele, e cada um lhe deu uma peça de prata e um anel de ouro. O Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do que o início. Ele teve catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de boi e mil jumentos. Também teve ainda sete filhos e três filhas. À primeira filha deu o nome de Jemima, à segunda o de Quézia e à terceira o de Quéren-Hapuque. Em parte alguma daquela terra havia mulheres tão bonitas como as filhas de Jó, e seu pai lhes deu herança junto com os seus irmãos. Depois disso Jó viveu cento e quarenta anos; viu seus filhos e os descendentes deles até a quarta geração. E então morreu, em idade muito avançada. (Jó 42:10-17 NVI).

Conclusão 

- A soberania de Deus se manifesta desde os primórdios. Mas de forma aguda no nascimento, morte e ressurreição de Jesus. Saber que o filho de Deus veio a terra, e se sacrificou pela humanidade, morrendo em uma cruz prova que Deus é soberano, que ele é Deus, nos ama e se importa conosco. Que possamos nesse sentido, nos render ao Senhor. Sabendo que o mesmo Deus que agiu na vida de Jó, soberanamente agira em nossas vidas. Pois mais do que Jó inclusive, temos a pessoa de Jesus para nos conduzir nessa jornada. Quero terminar convidando a todos a cantarmos, TU ÉS SOBERANO: http://youtu.be/VmrEfUSt2T4

Em nome de Jesus, amém. 

Pr. Gilbean Ferraz 

A ORIGEM DA BANALIZAÇÃO DA VIDA

A ORIGEM DA BANALIZAÇÃO DA VIDA!

É notório que a cada dia que passa nos surpreendemos com assassinatos, homicídios, latrocínios cada vez piores e por motivos mais banais. Chega a ser bizarro os motivos que levam pessoas a matarem pessoas. É fato que outrora apenas pingava sangue de nossos televisores. Hoje tem jorrado. É pai matando filho, vizinho atentando contra a vida do vizinho. Desconhecidos, conhecidos, consangüíneos, "amigos", inimigos, enfim, a barbárie tomou conta.
Me atrevo a dizer que não se perdeu o amor a vida, mas sim o respeito a morte. Hoje morrer não significa nada. Com isso podemos afirmar que há uma banalização da vida. E não pense que isso se limita ao Brasil. Sei que temos índices de guerra civil e militar em nosso cotidiano tupiniquim. Mas também, dos Estados Unidos ao interior da África, da Ásia a Oceania não é diferente, muda-se o idioma, mas as notícias são as mesmas, mortes, assassinatos, e em sua maioria por motivos esdrúxulos e banais.
 Ontem assistindo em um programa policial, me deparei com uma reportagem sobre o assassinato de um zelador de prédio em São Paulo, SP. Sinceramente, tive a sensação que chegamos ao fundo do poço. Porém, após um momento de insanidade intelectual, me recordei de uma história da Bíblia. O texto sagrado nos dá o seguinte relato: Aí Caim disse a Abel, o seu irmão: — Vamos até o campo. Quando os dois estavam no campo, Caim atacou Abel, o seu irmão, e o matou. (Gênesis 4:8 NTLH).
Sabe por que Caim matou Abel? Ele sentiu inveja do seu irmão, pelo fato de Deus ter se alegrado e aceitado a oferta de Abel. Chocante isso, né?
Qual a diferença do primeiro homicídio humano que se tem notícias, segundo a Bíblia, para o assassinato do zelador, morto por um morador do prédio onde ele trabalhava? Nenhuma.
 Então nesse sentido, a banalização da vida se dá desde os primórdios da humanidade. O que está por detrás desse cenário apocalíptico é a falta de espiritualidade na vida das pessoas. É o pecado humano de ser seu próprio deus. Pois quando o ser humano vive como seu deus, ele se torna tirano, egoísta, maquiavélico e sem escrúpulos.
Paulo escreve aos romanos que o salário do pecado é a morte. Mas no mesmo versículo ele afirma que o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus (Romanos 6:23).
 É por isso que temos que pregar Jesus Cristo para as pessoas, entroniza-lo em nossas vidas e na das pessoas. Pois quando Jesus nasce, cresce e morre na cruz pela humanidade é para ligar o ser humano a Deus, para restaurar na vida daqueles que nele crêem a espiritualidade e o respeito a vida e a morte. O pecado de Adão e Eva nos primórdios da humanidade banaliza a vida. A morte e ressurreição de Jesus valoriza a vida como um projeto de Deus que é para sempre.
Por isso que ao sabermos a origem da banalização de vida, possamos nos apegar em Deus, andar atentos e vigilantes, confiar nossa vida e família ao Senhor e levar a mensagem de Deus a todo dos cantos de nossa cidade e nação, pois a mensagem  da Bíblia é a única mensagem capaz de romper com essa cultura de morte.
 Pense nisso e creia. Pr. Gilbean Ferraz